sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2010, não foi tão 10...

 O ano começou e o mundo conspirou para uma tragédia. O que pode ter sido a infelicidade de uns, foi a felicidade de outros. Outros não, nossa! Solteiras em janeiro.
 Nada parecia ser melhor que isso. Shows, festas, bares... Marcamos a nossa presença por onde quer que tenhamos passado. O gostinho da liberdade misturado com muita cerveja e várias doses de tequila. O gostinho da felicidade.
 Muitas pessoas passaram pelas nossas vidas, algumas foram embora de vez e outras ficaram... Aliás, alguém ficou? Não, ninguém ficou. Apenas, mais pessoas para acenar na rua. Porém, cada uma teve sua importância durante algum tempo. Não podemos negar esse fato.
 O ano foi cheio de muita emoção também. Enfrentamos variadas situações e cada uma de um jeitinho especial. Ora sorridentes demais, ora chorosas. Seria apenas coisa de mulheres se não fosse por alguns fatores. Enfim, posso dizer que sobrevivemos a tudo e a todos. E que venha 2011.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Entre lençóis


Ela: Vai dizer que eu não sou a mais bonita de todas?
Ele: Não.
Ela: A mais gente boa?
Ele: Hum... Não.
Ela: A mais alta?!
Ele: Também não.
Ela: A mais gordinha?!?
Ele: Não, não.
Ela: Nadinha?
Ele: Acho que um pouco de cada. Mas, juntando tudo, é a mais perfeita.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Coisas que aprendi em Irecê

1 - Não existe pó na cidade. Existe cidade no pó.
2 - Você não existe em Irecê. Existe um Tu muito viciante.
3 - As pessoas não precisam marcar encontros. Elas simplesmente se encontram em todos os lugares e em todos os momentos.
4 - Os nomes das pessoas quando ditos, ou precisam ser repetidos, ou precisam ser soletrados.
5 - As pessoas sempre têm algo a esconder e algo que todo mundo sabe.
6 - As pessoas substituem o não por um nunca. Ex: Eu nunca bebi essa semana.
7 - Os loucos recebem apitos sinalizadores. Infelizmente, apenas 1 foi buscar o dele.
8 - As lojas recebem o nome de pessoas.
9 - As festas começam tarde e acabam antes das 4. Eles chamam isso de 'viver com intensidade'.
10 - A casa onde eu estava ficava a duas ruas atrás do Izi, Izy, Ivi? (ainda não sei).

Destino: Irecê - BA

Determinação. Essa foi a palavra que dei a façanha de ter conseguido acordar, arrumar a casa, a mala e estar pronta em apenas 1 hora (wow). O tempo, realmente, foi curto. Principalmente, porque decidi ir para Irecê no dia anterior. Irecê é o nome da cidade. A cidade onde Judas perdeu as botas, onde o vento faz a curva e onde Oszáma bin Láden pode estar escondido.
Dodolfo levou a gente até a rodoviária onde pegaríamos o ônibus e teríamos direito a uma palestra de umas velhinhas adoráveis (ha!) sobre a juventude de hoje em dia (falando sabiamente que "comer e dormir muito deixa você aleijado" - hãm?) e sobre a de antigamente ("quando eu era novinha minha mãe me botava pra pegar 5 carreirinhas, 5 carreirinhas - ñ, ñ era - de mandioca")
Depois de uma espera de mais ou menos 2 horas, enfrentamos uma viagem de quase 12 horas dentro de um ônibus. Um recorde para mim. Chegamos, então, em Seabra para pegarmos mais um ônibus para Irecê. Mais 3 horas e meia. Por fim, chegamos. Eu, Hanna, duas malas, uma frasqueira, uma caixa de árvore de natal de 1,80m e uma caixa de peixe de 20 toneladas (Ah! A altura da árvore é verdadeira).
Os dias 15 e 16 foram dedicados a montagem da árvore e a roupas novas. Na sexta, nossa única preocupação foi com a fantasia para a festa a noite. A minha fantasia segundo a mulher da loja tinha algo a ver com a Lady Gaga (haha! logo eu..), mas prefiro acreditar que se tratava de uma dançarina de can-can sexy com cores alternativas.
No sábado, a premiação de tia Cátia nos obrigou a irmos a um salão chiquerérrimo para nos arrumarmos para a grande noite em que o pessoal (coroas)  do comércio local se reúne e premia os destaques do ano. Tivemos direito a um show agradável (música boa e voz bonita), a uma disputa pela caixinha de salgadinhos, a uma cerveja servida em jarra de suco, a um pequeno suborno ao garçom e ao vídeo da cidade de Irecê (bastante interessante) com a caixa de som dentro dos nossos ouvidos. Infelizmente, tia Cátia (que estava muito gata e arrasando no decote) não levou o prêmio, apesar de que merecia e eu levei um papelzinho a mais. Foi mal! Na sequência, fomos conhecer o Pizza!! O Pizza House, para mim, foi o melhor dos lugares. Um bar mais moderninho, colorido, com muita gente e muita animação. Infelizmente também, descobri que a maioria das festas lá acabam antes das 4 e, logo, fomos para casa.
No domingo, fomos para uma tal 'orlinha' que tinha música ao vivo (até a gente chegar e acabar), depois comprei um ingresso para um show particular com direito a batuque, violão e muita fumaça. Segunda, salão do pai de Hanna. Terça, Salobro (onde encontramos um menino louco e uma igreja de "exorcismo"). Quarta, comprei a passagem para quarta. Quarta, troquei minha passagem para quinta e fomos atrás de uma boa despedida na praça da prefeitura.
Quinta, me despedi de verdade e confesso que fiquei com vontade de ficar mais.
A volta foi mais tranquila que a ida (apesar de que no começo fiquei morrendo de medo de morrer na estrada em um acidente, depois de ter assistido Presságio novamente) pois depois do filme, eu consegui dormi a viagem inteira até chegar em Salvador, pegar outro ônibus e chegar em Aracaju dando valor a minha pequena-grande cidade. Fim.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010