domingo, 10 de julho de 2011

tum tum, tum tum, tum tum...


Eu tenho medo de fantasiar e me arrepender com um mundo de flores e sentimentos. Mais medo ainda de descobrir que o amor verdadeiro não existe. Que o verdadeiro não existe. E que nada disso faz sentido. O medo se torna ainda maior quando lembro de todas as lágrimas choradas em filmes românticos. Se o amor não existe, filmes românticos tornam-se ficção científica e, por fim, eu me torno uma completa idiota chorona e sem razão.
Se o amor existe, ele, definitivamente, não foi feito para qualquer um. Ele deve ser merecido. Um alguém que seja digno de receber o amor, não teria dúvidas disso. Talvez, minhas lágrimas sejam, por isso, explicadas. O amor por definição deve ser algo nobre, prazeroso e feliz. Seu habitat natural, o coração.
Quem diz já ter abrigado o amor em si, não se contenta com algo menor ou diferente disso. Nem com versos sem rimas, risos sem magia, 'eu te amo's sem emoção. Nem com um amor "igual". Quem ama quer sempre mais e mais. O amor do tamanho do infinito.

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