terça-feira, 8 de maio de 2012

Léo e Bia

SINOPSE
Brasilia, 1973. No auge da ditadura militar, sete amigos, jovens como a cidade em que moram, sonham viver de teatro. Liderado pelo diretor Léo (Emílio Dantas), o grupo leva adiante os ensaios de uma peça que tece comparações entre Jesus Cristo e o cangaceiro Lampião. Em paralelo a repressão política, a mãe de uma das jovens (Françoise Forton, em desempenho elogiado pela crítica), adoece. E em sua desvairada obsessão pela filha Bia (Fernanda Nobre), oprime-a cruelmente. Soma-se à atmosfera opressora, a aridez cultural de Brasília. A turma do Distrito Federal sonha por romper com esta cotidiana asfixia.

“Quando a gente viu Brasília lá em baixo, eu comecei a achar que era mais do que tudo aquela possibilidade de vôo. Eu sentia a dor que o Léo tava sentindo, mas era inevitável achar tudo pequeno. Era céu demais! Era demais! Eu amava o Léo. Ele sabia disso. Bia, todo mundo sabia. Eu amava a possibilidade do novo. O Rio me assustava. Eu tinha um medo tão grande. Mas até ter medo era novo. A gente tinha um tédio lindo, porque era tédio de tudo. E aí, eu percebi que seria diretora e protagonista do filme da minha vida. E que nós faríamos esse roteiro. E eu não ia permitir que nenhum patrocinador influísse. Não ia mesmo! Começou o nosso filme! E ele não é bom nem mal. É o nosso filme! Mesmo que doa, é o nosso filme! E daí por diante nós conduziríamos o barco. E para mim, o caminho era mais lindo que o barco. E muito mais lindo do que qualquer lugar para onde pudesse ir. Valeu Brasília, já fomos!”

 Emocionante!

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